1. Braga é a terceira cidade europeia mais feliz

A festa “Braga Romana” enche as ruas de Braga todos os anos para recriar os tempos antigos para gáudio dos locais e visitantes

Segundo um estudo realizado pelo Eurobarómetro sobre a qualidade de vida nas cidades europeias, 97% dos bracarenses estão satisfeitos por viver na sua cidade, o que coloca Braga como a cidade mais feliz de Portugal e a terceira da Europa.

A cidade portuguesa está em terceiro lugar ex-aequo com outras oito cidades europeias, incluindo Hamburgo, Estocolmo, Munique e Málaga.

Em relação aos cuidados de saúde, Braga é a segunda cidade portuguesa com mais cidadãos satisfeitos (52%), tendo apenas Lisboa (59%) à sua frente.

Fonte: www.publico.pt

2. O Estádio-Pedreira com prémios internacionais

O Estádio Municipal de Braga é a casa do Sporting Clube de Braga, que joga na 1ª divisão do campeonato de futebol português

Conhecido por “A Pedreira”, foi projetado pelo Arquiteto Eduardo Souto Moura e pelo Engenheiro Rui Furtado, da empresa Afaconsult. O Estádio foi construído para o Euro 2004, que se realizou em Portugal.         

Este foi um projeto de linhas arquitetónicas inovadoras, com duas bancadas laterais e com 30 mil lugares de capacidade. Nos topos do Estádio podemos encontrar parte da antiga pedreira, e do outro uma maravilhosa vista para um vale de Braga. A cobertura do Estádio surge com a inspiração nas pontes construídas pela civilização Inca, no Peru.

Esta fantástica obra foi contemplada com o Prémio Secil em 2004 (Categoria Arquitetura), e em 2005 (Categoria Engenharia Civil), prémio este que distingue as mais significativas obras de Arquitetura e Engenharia.

O arquiteto Eduardo Souto Mouro recebeu o Prémio Pritzker, galardão mais elevado da arquitetura a nível mundial, em junho de 2011. O prémio foi entregue em Washington, nos Estados Unidos, numa cerimónia onde o Estádio foi destacado pelo júri e elogiado por Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos na altura.

Fonte: www.cm-braga.pt

3. Os dotes culinários do Abade de Priscos

O pudim de Abade de Priscos leva ingredientes como vinho do Porto e toucinho, o que o torna tão especial

Conta a história que o Abade de Priscos – Manuel Joaquim Machado Rebelo de seu nome – era conhecido na freguesia de Santiago de Priscos pelos seus grandes dotes no que diz respeito a engomar roupa, costurar e bordar.

Porém, o que o tornou verdadeiramente famoso foram os seus dotes culinários, tendo sido considerado um dos maiores cozinheiros do século XIX. Esta distinção deve-se particularmente à sua obra culinária mais famosa, o Pudim Abade de Priscos, que ainda hoje integra a maior parte dos cardápios dos restaurantes Minhotos.

Foram diversos os acontecimentos que contam como o Abade transformava, através de uma perícia e perfeição inigualáveis, as suas refeições em pura magia. Caracterizadas como uma explosão de sabores, diziam-se ser resultado da panóplia de temperos que acompanhavam o Abade na sua mala secreta.

Exemplo disso, foi o episódio vivido a 3 de outubro de 1887. Nessa data, o Abade de Priscos foi convidado para preparar o banquete real, na Póvoa de Varzim, para receber a visita de El-Rei D. Luís e a sua família. O desempenho do Abade foi tão excecional que o Rei quis conhecê-lo e saber qual a composição daquele prato delicioso e único.

O Abade, com uma resposta inesperada, sorriu e afirmou: “Era palha, real Senhor!”.

Isto desencadeou o espanto de todos os presentes e a pergunta incrédula do Rei: “Palha? Então dá palha ao seu Rei?”.

Mais uma vez, de forma misteriosa, o Abade esclareceu: “Majestade, todos comem palha, a questão é saber dá-la…”.

Fonte: https://webraga.pt/

4. As Lendas Casamenteiras

Consegue encontrar os 3 galos na fachada da Igreja de Santa Cruz?

Segundo reza a história, existem três galos na fachada barroca da Igreja de Santa Cruz e a “moça casadoira” que os encontrar, tem casamento assegurado em breve. Contudo, não se pense que a tarefa é assim tão fácil. Se os dois primeiros galos são fáceis de encontrar, a descoberta do terceiro é um quebra-cabeças “Einsteiniano”. O processo pode ser moroso e até frustrante, mas essa dificuldade é vista como um requisito que antecede o matrimónio.

Outra curiosa tradição em Braga envolve a estátua de São Longuinho, no Santuário do Bom Jesus e o São João. Longuinho era um lavrador abastado e com grande reputação que, apesar de apaixonar as jovens donzelas, só se perdeu de amores por Rosinha, cujo coração já pertencia a outro rapaz. O pai da moça prometeu-a mesmo assim a Longuinho, mas Rosinha orou e apelou a São João por um milagre.

Eis então que uma voz sussurrou ao lavrador para que tivesse compaixão pela felicidade da jovem e este acedeu, oferecendo-se para ser padrinho do casal. A figura de Longuinho vive na estátua de São Longuinho, simbolizando o altruísmo e o triunfo do amor verdadeiro, contra tudo e contra todos.

Durante a festa de São João, muitas raparigas “namoradeiras” andam à volta da estátua de São Longuinho, no Bom Jesus, ao mesmo tempo que proferem determinadas orações com o objetivo de apressarem o seu casamento.

Fonte: https://webraga.pt/

5. A cidade que deu o nome aos dias da semana

Os dias da semana em português dizem-se de forma bem diferente das outras línguas

Já se indagou alguma vez porque motivo o nome dos dias da semana na Língua Portuguesa são tão diferentes do resto dos outros idiomas? Monday (em inglês) ou Lunes (em espanhol) significam “dia da Lua”. Mas na Língua Portuguesa diz-se “segunda-feira”. A culpa é do antigo bispo de Braga, São Martinho de Dume, que além de mudar o nome dos dias da semana também queria mudar o nome dos planetas.

São Martinho, seguindo a influência da igreja católica e combatendo o paganismo romano nas nomenclaturas conhecidas, substituiu os antigos nomes romanos por dias que deveriam ser dedicados às festas litúrgicas.

Assim, foi decidido que a partir do Primeiro Concílio de Braga, naquela região, os dias deveriam ser denominados como: Dominica dies, Feria Secunda, Feria Tertia, Feria Quarta, Feria Quinta, Feria Sexta, Sabbatum. No latim, Feria tinha o sentido de Festa (no caso, festa litúrgica, de onde veio o nome Feriado).

É por esta razão que somente na região do que veio depois a ser Portugal se seguiu a tradição bracarense dos nomes dos dias da semana modificados pela igreja.

Com o passar dos anos, através do desenvolvimento da língua portuguesa, a palavra Feria foi substituída pela palavra Feira, porque Feira era o dia do mercado. Assim, os nomes dos dias da semana em português tiveram a sua atual modificação: Domingo, Segunda-feira, Terça-feira, Quarta-feira, Quinta-feira, Sexta-feira, Sábado (A Terça-feira não foi nomeada como Terceira-feira porque seguiu a pronúncia latina do seu original Tertia).

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