1. Laurissilva, a floresta que resistiu à idade do gelo

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Reconhecida como Património Natural Mundial em 1999 pela UNESCO, a floresta autóctone da Ilha da Madeira, conhecida como Laurissilva, é considerada uma relíquia viva, uma vez que remonta ao Período Terciário da Terra.

Lembra-se dos glaciares? Voltando ao Período Quaternário, que quase levou à extinção da Europa continental, a existência de Laurissilva foi reduzida à área geográfica da Macaronésia, ou seja, Madeira, Açores, Canárias e Cabo Verde.

67% da superfície da Madeira é considerada uma área protegida e é composta por uma vegetação exuberante composta por várias espécies mundialmente únicas, como Loureiro (Laurus nobilis azorica), Vinhatico (Persea indica), e Til (Ocotea foetens) ou Barbusano (Apollonias barbujana).

A Floresta Laurissilva da Madeira integra o Parque Natural da Madeira com o estatuto máximo de Reserva Integral.

Fonte: Visit Madeira

2. Fogo-de-artifício é tradição desde século XVII

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No século XVII, a Passagem de Ano na Ilha da Madeira era celebrado com fogueiras que iluminavam as casas da Madeira com um maravilhoso brilho laranja. Um século depois, a comunidade inglesa residente na ilha introduziu o lançamento de foguetes para assinalar o início do Ano Novo.

No século XIX, o banqueiro madeirense João José Rodrigues Leitão optou por recriar esta tradição e a verdade é que daqui as famílias ricas da ilha começaram a competir entre si no lançamento dos foguetes, promovendo assim um espetáculo de fogo-de-artifício que se espalhou pelas zonas mais altas do Funchal. O espetáculo pirotécnico servia para prolongar as celebrações nos salões de baile durante toda a noite. Este espetáculo tem crescido ao longo dos anos, ganhando mais fãs até que, em 2006, alcançou o reconhecimento internacional enquanto “The World’s Greatest Firework Show” (Maior Espetáculo de Fogo de Artificio do Mundo) pelo Livro de Recordes do Guinness.

Fonte: Visit Madeira

3. Um vocabulário rico em expressões típicas

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O sotaque madeirense é único, mas há um vocabulário específico para a região. Uma combinação de palavras e expressões da língua portuguesa e outras línguas resultou num idioma muito peculiar utilizado pelos habitantes.

Antes do prato principal, são servidos “dentinhos” (ou seja, as entradas), e a refeição pode ser acompanhada com “semilha” (batatas). Para se deslocar pode apanhar o “horario” (o autocarro) ou um “abelhinha” (um táxi). Alguém que “ande ao cote” significa que está bem vestido e quem é “emantado” é triste.

Pelo caminho, prepare-se para percorrer quilómetros nos inúmeros “furados” (túneis) ao redor da ilha. Finalmente, quando quiser provar um prato de peixe, experimente o “chicharro” (cavala), que abunda muito nas águas da Madeira.

Fonte: Viagens Sapo

4. A origem do nome Câmara de Lobos

Câmara de Lobos é um município madeirense localizado na costa sul da ilha, com sede na cidade e freguesia com o mesmo nome.

Terra de pescadores, foi-lhe dado este nome devido ao grande número de focas que habitavam a enseada e as grutas (câmaras) presentes naquela parte da costa da ilha.

Hoje em dia, Câmara de Lobos ainda é conhecida pela pesca da bainha preta, mas as focas já não são vistas com frequência, uma vez que estão agora mais concentradas na Reserva Natural das Ilhas Desertas.

Fonte: Viagens Sapo

5. O maior túnel de Portugal e o promontório mais alto da Europa

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A ilha da Madeira é composta por um grande número de montes e vales. Isto significava que foi necessário construir vários túneis, mais de 150, para facilitar a deslocação no território da Madeira. O segundo maior túnel de Portugal está localizado aqui (foi o maior até à construção do Túnel do Marão em 2016). O Túnel do Cortado liga o Faial a Santana num total de 3170 metros. É por isso que os madeirenses lhe chamam a ilha “queijo suíço”.

Além disso, a Madeira tem o promontório europeu mais alto de 589 metros, que está localizado no Cabo Girão. Este é um dos locais mais turísticos da região e o seu nome vem do momento em que a Madeira foi descoberta, altura em que o cabo serviu de ponto de referência para os descobridores.

Fonte: Viagens Sapo